Neste inverno, qual você vai ser? A com celulite ou a sem celulite?
Em “Linda de Morrer”, a médica Paula Lins (Gloria Pires) desenvolve o Milagra, um remédio que promete acabar para sempre com a celulite. Porém, devido aos efeitos colaterais do medicamento, a Dra. morre. No entanto, em virtude de seus assuntos inacabados, ela não segue em direção à luz, permanecendo na Terra como fantasma; Após a morte da avó Lina (Suzana Vieira), o psicólogo Daniel (Emilio Dantas) herda seus poderes mediúnicos. Sendo o único ser vivo capaz de enxergar Paula, Daniel será o responsável por ajudá-la a concluir o que a morte não permitiu.
Dirigido por Cris D’Amato (S.O.S. – Mulheres ao Mar), Linda de Morrer trata de assuntos como o estereótipo/valorização da beleza, a relação entre pais e filhos de modo leve, cômico e reflexivo. O começo pode ser um pouco tedioso, mas, a partir do momento em que o propósito é estabelecido, o filme deslancha.
Gloria Pires apresenta uma atuação forçada, onde nem mesmo o grito de sua personagem ao descobrir estar morta é convincente. O que vem a ser algo lastimável, devido à representatividade da atriz na cultura nacional. O que impede o longa-metragem de ser intolerável é o desempenho de Emilio Dantas e sua parceria com Pires. Dantas merece o bonequinho “aplaudindo de pé”; A performance de Antonia Morais é satisfatória, na medida do requisitado; Susana Vieira aparece pouco, entretanto divertidíssima em cada cena; O único porém (sempre há) é Vivianne Pasmanter. Uma artista virtuosa como tal, teve um papel desprezível e mal aproveitado.
Sim. Há outras músicas na trilha sonora, contanto, a mais notável é “Hoje”, de Ludmilla .
Apenas tenham em mente o que disse Lady Gaga: “Eu sou linda do meu jeito, pois Deus não comete erros”.
Título original: Linda de Morrer
Diretor: Cris D’Amato
Ano: 2015
Distribuidor: Fox Film do Brasil
Elenco: Gloria Pires, Emilio Dantas, Antonia Morais, Angelo Paes Leme, Susana Vieira