E se o meteoro que atingiu a terra não tivesse extinto os dinossauros?
Anos após a queda do asteroide, O Bom Dinossauro acompanha o jovem dinossauro Arlo, que após perder-se de sua família, tenta a todo custo encontrar o caminho de volta para casa. Em sua jornada, ele conhece o humano Spot.
A animação é visualmente bonita, com cores quentes, claras e alegres. O roteiro é especificamente voltado para o público infantil: engraçadinho, fofinho e com aquela sutil mensagem, que no caso é “você não pode se livrar do medo; é normal ter medo; o medo te faz prosseguir”. Além disso, o longa também expõe a evolução dos dinossauros, que é um tanto mais progressiva que a humana, já que eles nascem praticamente falando; e, não há tabu para a representação da cadeia alimentar, pois é inteiramente normal répteis (e humanos) comerem insetos.
Em relação aos personagens, após o surgimento de Spot, o menininho humano, Arlo é ofuscado. É paixão e fofura à primeira vista pelo mini-Tarzan, como gosto de chamá-lo. Os personagens secundários fazem jus a palavra “secundário”.
O que, pelo visto nunca compreenderei à cerca de longas-metragens é: por que a música presente no trailer não é a música-tema do filme? Olá, “My Blood”, da Ellie Goulding em Cinderela Fazem com que o espectador associe tal canção ao filme, para depois inserir outra no lugar. Ou nenhuma. Em O Bom Dinossauro, trata-se de “Pompeii”, do Bastille.
P.s. tenham lencinhos por perto, pois o choro pode ser livre em determinada cena do filme final, que é meramente similar a A Era do Gelo (2002).
Título original: The Good Dinosaur
Diretor: Peter Sohn
Ano: 2016
Duração: 93 min
Distribuidor: Disney
Elenco: Jeffrey Wright, Frances McDormand, Raymond Ochoa, Jack Bright, Peter Sohn, Steve Zahn, Anna Paquin