O Monstro do Dinheiro cobra seu preço.
Lee Gates (George Clooney) é apresentador do programa Money Monster, que além de prestar consultoria financeira para os telespectadores, também concede dicas de investimentos. Kyle Budwell (Jack O’Connell) seguiu uma destas recomendações e investiu $60 mil na Ibis Clear Capital. Entretanto, uma “pane” provoca queda nas ações, fazendo com que Kyle perca tudo ao invés de ganhar $800 milhões. Em busca de explicações, ele toma Gates como refém durante uma transmissão ao vivo da atração.
Na trama desenvolvida por Jamie Linden, Alan DiFiore e Jim Kouf não é apenas Kyle, Lee Gates e os outros investidores que querem saber o por que do tal “pane”, mas nós, espectadores, também. E o roteiro responde a essa questão. Entretanto, tais desdobramentos do ‘porque’ chegam de forma corrida e “fácil” demais. O desfecho não deixa de ser previsível, porém realista. Apesar de tudo, o longa ainda consegue inserir momentos cômicos.
Jodie Foster soube entreter o espectador de diversas formas, uma delas em torná-lo um próprio telespectador do Money Monster.
George Clooney e Julia Roberts, que retomam a parceira após Doze Homens e Outro Segredo (2004), estão muito bem, obrigada; Jack O’Connell conquista ainda mais seu merecido reconhecimento; e Caitriona Balfe mostra não ser apenas a Claire Fraser, de Outlander, e rainha das sassenachs.
Título original: Money Monster
Diretor: Jodie Foster
Ano: 2016
Duração: 1h e 38min
Distribuidor: Sony Pictures
Elenco: George Clooney, Julia Roberts, Jack O’Connell, Caitriona Balfe, Dominic West, Giancarlo Esposito