Ás vezes é preciso perder-se para se encontrar. Cidades de Papel é sobre perda, procura e encontro.
Escrito por John Green (A Culpa é das Estrelas, Quem é você, Alasca?), a obra conta a história de Quentin Jacobsen, um secundarista apaixonado por sua vizinha, ex-amiga e a garota mais popular do colégio, Margo Roth Spiegelman. Certa noite, Margo aparece no quarto de Quentin requisitando sua ajuda no cumprimento de onze itens (vinganças) de sua lista. No dia seguinte, Margo desaparece. Mas, não sem deixar pistas para Quentin. Com a ajuda de seus amigos, Ben e Radar, Q. irá em busca de seu milagre.
Quentin é um dos personagens mais egoístas que eu já conheci. Ou, no caso, li. No início da obra é possível simpatizar-se com Q., mas após o desaparecimento de Margo ele apenas enxerga o que estiver relacionado a um nome com cinco letras. Seus amigos, e até mesmo Margo, são mais identificáveis e interessantes que o protagonista.
John Green escreve muito bem. Prova disso: A Culpa é das Estrelas. Sempre filosofando e lançando frases reflexivas. Porém, o meio de Cidades de Papel é BEM arrastado. Mas, não desista, o final compensa. Ao menos em minha humilde opinião.
Título original: Paper Towns
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580573749