A obra de Mary Shelley, “Frankenstein”, já teve mil e uma adaptações. 99 por cento dos seres humanos existentes no planeta conhecem essa história. Entretanto, um longa-metragem difere do outro, ainda que relate a mesma trama.
Victor Frankenstein (James McAvoy) é um estudante de medicina, que conhece um jovem palhaço corcunda (Daniel Radcliffe) durante uma ida ao circo. Impressionado com seus conhecimentos médicos, ele resgata o rapaz, leva-o para sua casa e lhe dá o nome de Igor. Victor, então, apresenta a Igor uma nova realidade, além da oportunidade de utilizar sua sabedoria para criar vidas.
Eis um filme caracteristicamente e esteticamente flop (fadado a dar errado, a ser ruim). Porém, nem tudo é o que parece ser. E não é. Frankenstein é melhor do que o esperado. Mas não é bom. É assistível. Uma única vez. O que havia de “inovador” no roteiro, não foi aproveitado e/ou desenvolvido. Ficou aquela sensação de “mais do mesmo”, “já vi isso antes”. A direção é um tanto dinâmica, levando em consideração o aspecto do longa.
James McAvoy é o melhor em cena além de estar lindo. Mas tanto sua performance quanto a de Daniel Radcliffe, não aproximam-se de outras vistas anteriormente. Lembre-se que não só de Harry Potter é composta a filmografia de Raddcliffe. Entretanto, na cena em que seu personagem foge Gordon, um chipanzé assassino, é impossível não lembrar de Harry correndo dos comensais da morte. Daniel tem um desempenho surpreendente em Será Que?, e seria muito bom vê-lo representando daquela maneira novamente Por outro lado, Andrew Scott só faz papel chato e/ou vilão? Onde está o dinamismo hollywoodiano?
Título original: Victor Frankenstein
Diretor: Paul McGuigan
Ano: 2015
Duração: 109 min
Distribuidor: Fox Film do Brasil
Elenco: James McAvoy, Daniel Radcliffe, Andrew Scott, Jessica Brown Findlay, Freddie Fox