Corre, Judah, corre!
Ben-Hur não é um remake ou reboot de Ben-Hur (1959), mas uma releitura do romance “Ben-Hur: Uma História dos tempos de Cristo” escrito por Lee Wallace, onde Judah Ben-Hur (Jack Huston), um príncipe judeu acusado injustamente de conspirar contra o novo procurador romano, é traído por seu irmão (de consideração) e amigo de infância Messala Severus (Toby Kebbell), e sentenciado a pena de trabalhos forçados. Anos depois, ele retorna jurando vingança por sua família.
O longa-metragem apresenta uma bela fotografia, e um roteiro instigante e apreensivo, deixando o espectador ansioso para saber o que (ou como) irá acontecer. Com ótimas cenas de ação, especialmente a da corrida final, a película também apresenta um bate tambor à la Mad Max – Estrada da Fúria, mas com um propósito.
Jack Huston teve um deslanche escadinha, começando por A Saga Crepúsculo – Eclipse, em que viveu Royce King, o noivo de Rosalie (Nikki Reed) antes de virar vampira; destacando-se em Uma Longa Jornada como a versão jovem de Ira; e agora como protagonista de Ben-Hur. Preciso dizer mais alguma coisa? Toby Kebbell finalmente pôde mostrar a que veio, após o infame Quarteto Fantástico (2015), onde interpretou Victor Von Doom. Já Rodrigo Santoro, mesmo tendo pouco tempo em cena, está muito bem.
A sonoplastia de Ben-Hur também deve ser apreciada e parabenizada.
Título original: Ben-Hur
Diretor: Timur Bekmambetov
Ano: 2016
Duração: 2h e 04 min
Distribuidor: Paramount
Elenco: Jack Huston, Toby Kebbell, Rodrigo Santoro, Nazanin Boniadi, Morgan Freeman