♪ Been waiting for a lifetime for you ♪

Cinquenta Tons de Liberdade, último filme da trilogia Cinquenta Tons baseado na obra homônima de E L James, acompanha a história de amor e sexo do Sr. Grey (Jamie Dornan) e da, agora, Sra. Grey (Dakota Johnson).

Dirigido por James Foley, também diretor de Cinquenta Tons Mais Escuros, segundo filme da trilogia, Cinquenta Tons de Liberdade é graças a Deus melhor que o longa anterior. Não só no quesito evolução, desenvolvimento dos personagens principais e dos coadjuvantes – que tem uma aproveitamento maior (mas nem tanto), como a amizade de Ana e Kate (Eloise Mumford) até que enfim e o romance entre a última e Elliot Grey (Luke Grimes) – adaptação e atuação, mas, principalmente, edição, já que a de Mais Escuros deixa (e muito) a desejar.

50 Tons de Liberdade é generosamente fiel a obra original, com algumas cenas mais longas que outras (e algumas que nem mesmo chegaram a ser adaptadas; personagens que nunca apareceram; e outros que nunca apareceram nos livros, mas apareceram no filme), mas que, no geral, cumpriram com o seu dever.

Let’s talk about sex… Again? Para quem achou que não haveria cenas de sexo nesse filme ou, no mínimo, uma, pensou errado. Tem-se cerca de seis com conteúdo sexual, e ambas dignas de “Eita!”. Como disse uma grande amiga minha chamada Mandy, não é possível que nenhum dos dois (vulgo Dakota e Jamie) não tenham ficado com “calor”!

E para quem não sabe, Cinquenta Tons (série literária) é uma fanfic (ficção criada por fã) de Crepúsculo, escrito por Stephenie Meyer, cujo nome original era “Master of the Universe”. Intencional ou não, Cinquenta Tons de Liberdade tem algumas referências a série cinematográfica estrelada por Kristen Stewart e Robert Pattinson.

Já no quesito atuação… Jamie Dornan, uma perguntinha: como se ele fosse mesmo me responder! Por qual motivo, o senhor atua melhor em quadros cômicos de talk show (vulgo Fifty Shades of Corden w/ Jamie Dornan) do que na trilogia mais rentável de sua carreira? Moço, sua melhor cena no terceiro filme é quando seu personagem surge bêbado! Por outro lado graças a Deus, temos Dakota Johnson, que se destaca em todas as cenas, dando uma roupagem muito melhor a Ana Steele (agora Grey) do que a presente nos livros. E ainda por cima, mostra para os produtores e/ou roteiristas de Need For Speed – O Filme AMO! que ela sabe pilotar muito bem um veículo de quatro rodas, tá? [A personagem de Johnson em Need For Speed é a única que não dirige/tem a oportunidade de dirigir]. A performance de Dakota e Jamie evolui perceptivelmente do longa anterior para esse. Talvez eles tenham caído em si de que se tratava da última película da série e os fãs mereciam mais?

E no quesito “mal entrou no ônibus e já conseguiu lugar na janela” temos Sawyer (Brant Daugherty), segurança da sra. Grey, que tem mais falas nesse filme Mrs. Grey! Ana! Fuck! do que o Taylor (Max Martini), segurança do sr. Grey, teve em toda a trilogia!

Por último, mas não menos importante, a trilha sonora. Contesto desde já que foi golpe baixíssimo especialmente para mim tocar Love Me Like You Do em uma cena de retrospectiva! Prosseguindo, a trilha sonora é ótima, com músicas de Hailee Steinfeld e BloodPop® “Capital Letters”, Sia “Deer In Headlights”, Jessie J “I Got You (I Feel Good)”, Rita Ora e Liam Payne “For You” e Jamie Dornan “Maybe I’m Amazed”, com ambas as canções casando com a cena que embalam.

P.s. não saiam do cinema após o “fim” do filme, pois tem um epílogo no meio dos créditos.

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Título original: Fifty Shades Freed
Diretor: James Foley
Ano: 2018
Duração: 105 min
Distribuidor: Universal Pictures Brasil
Elenco: Dakota Johnson, Jamie Dornan, Eric Johnson, Eloise Mumford, Rita Ora, Luke Grimes, Victor Rasuk, Max Martini