♪ All by ourselves, don’t wanna be ♪
Baseado na história real de Tami Oldham, que deu origem ao livro homônimo, Vidas à Deriva acompanha Oldham (Shailene Woodley) e Richard Sharp (Sam Claflin), dois “nômades”, que partem em uma viagem do Taiti até a costa do Pacífico, a bordo de um veleiro, quando são surpreendidos pelo que seria a maior tempestade do Pacífico. Após o grande temporal, Tami acorda e encontra Richard gravemente ferido e a embarcação em ruínas. Fora da rota de resgate, ela deve encontrar força e determinação para salvar a si mesma e a seu parceiro.
O longa-metragem é muito bem dirigido por Baltasar Kormákur, entretanto o uso de CGI é altamente perceptível. A película transcorre de maneira fluída, porém, a partir de determinado segmento, torna-se angustiante e apreensiva e, posteriormente, tudo que eu pude sentir eram as lágrimas escorrendo por meu rosto.
Vidas à Deriva pode ser considerado, até certa instância, uma versão “perdidos em alto-mar” de Como Eu Era Antes de Você, com Sam Claflin reprisando o papel (e a performance) de Will Traynor e Shailene Woodley assumindo a vaga de Emilia Clarke como Lou Clark. E falando em Woodley, essa menina tem um dom para a dramaticidade, e de lhe fazer chorar juntamente com sua personagem, que olha… A jovem vem fazendo isso comigo desde Divergente e Insurgente em cenas onde, no livro, eu não derramei uma lágrima, mas na adaptação…
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Título original: Adrift
Diretor: Baltasar Kormákur
Ano: 2018
Duração: 1h 39min
Distribuidor: Diamond Films
Elenco: Shailene Woodley, Sam Claflin